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A mostrar mensagens de janeiro, 2021
  O Sindicalismo Português e a Nova Questão Social O livro ‘ O Sindicalismo Português e a Nova Questão Social ’ , organizado por Elísio Estanque e Hermes Augusto Costa, representa um esforço de diálogo entre a prática académica e a experiência quotidiana dos actores do mundo sindical. Resulta do seminário com o mesmo título realizado na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra em janeiro de 2008. Ao longo das três partes da obra é colocado em debate o sindicalismo português, os problemas e desafios com que se depara, e as suas estratégias perante a forte ofensiva neoliberal. A primeira parte – Abordagens teóricas e transformações sociais do sindicalismo – compreende dois capítulos. No primeiro capítulo, Do enquadramento teórico do sindicalismo às respostas pragmáticas , Hermes Augusto Costa detém-se primeiramente sobre o papel e a missão histórica do sindicalismo. Dá conta das definições e papéis dos sindicatos e apresenta as teorias, conceitos e tipologias existentes...
    O ópio da “democracia” (mas … eu voto em ANA GOMES, de preferência de lábios vermelhos e salto alto )   “ (…) Para além de reduzir o peso de Marcelo como tutor inquestionado do regime, o objetivo destas eleições será o de impedir que a extrema-direita passe a ser o rosto da oposição, sentada num segundo lugar nas presidenciais . (…)” (Oliveira, Daniel (2020), Manifesto nº5, 2ª série)          Há já algum tempo que, em épocas de período eleitoral – um dos serviços mínimos a que se encontra confinada a “democracia” –, o dilema que se me coloca deixou de ser, não tanto em quem, ou em que partido votar, mas antes, se votar em branco ou não votar. De facto, numa “democracia” que se mantém com o tamanho com que nasceu, reduzida a uma estrutura burocrática preenchida por formalidades e rituais, e onde os que deveriam ser os seus principais protagonistas – os cidadãos – se encontram votados ao desemprego cívico, não desempenha o ...
  “O que, porém, mais completamente imprimia àquele gabinete um portentoso carácter de civilização eram, sobre as suas peanhas de carvalho, os grandes aparelhos, facilitadores do pensamento- a máquina de escrever, os autocopistas, o telegrafo Morse, o fonógrafo, o telefone, o teatrofone, outros ainda, todos com metais luzidios, todos com longos fios. Constantemente sons curtos e secos retiniam no ar morno daquele santuário. Tique, tique, tique! Dlim, dlim, dlim! Craque, craque, craque! Trrre, trrre, trrre !... Era o meu amigo comunicando. Todos esses fios mergulhados em forças universais transmitiam forças universais.” Contos de Eça de Queiroz     A minha neta Mariana, 14 anos feitos em outubro, aluna do 9º ano, nas férias do Natal trouxe um dos contos de Eça para ler. Com uma expressão de puro desânimo repetia várias vezes: Não sou capaz de ler isto, não sou capaz de ler isto, não sou capaz de ler isto… e ...
    A FÁBRICA DE CRETINOS DIGITAIS Segue nas linhas abaixo o artigo completo retirado da BBC NEWS WORLD sobre o mais recente livro do neurocientista Michel Desmurget, “A Fábrica de cretinos digitais”, tendo como enfoque a primeira geração, desde que há testes, que possui um QI inferior ao dos pais. Não li o livro, mas a simples leitura deste artigo causa-nos, no mínimo, alguma apreensão. Vem-nos imediatamente à cabeça a pergunta: será que isto é pontual, é só esta geração, ou estamos perante um ponto de viragem, o início de um qualquer processo de declínio? Sabemos que a evolução da humanidade em todos os sentidos, o intelecto como o mais marcante, nunca foi uma progressão linear, teve sempre altos e baixos ao longo de toda a história. E todos sabemos também o que isso acarretou em termos de bem ou mau estar para as sociedades e para os indivíduos. O próprio autor,  lembrando o “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, avança com um cenário futuro possível se entretant...